Recentemente, a bp e a Apollo (NYSE: APO) anunciaram um novo acordo de colaboração. De acordo com o acordo, o fundo gerido pela Apollo adquirirá 25% da participação não controladora da BP Pipeline (TANAP) Ltd. (bp TANAP). A bp TANAP é uma subsidiária da bp, que anteriormente possuía 12% da participação da bp no TANAP, enquanto o TANAP é o proprietário e operador do gasoduto que transporta gás natural do Azerbaijão para a Turquia.
Na transação, o fundo da Apollo adquirirá a participação não controladora da bp TANAP por cerca de 1 bilhão de dólares. Para a bp, esta transação não apenas ajuda a monetizar sua participação no TANAP, mas também fornece apoio financeiro para o seu plano de desinvestimento de 20 bilhões de dólares. Embora a bp venda parte de sua participação, ela ainda será a acionista controladora da bp TANAP e manterá os benefícios comerciais e estratégicos de longo prazo, incluindo os direitos de governança. Esta participação é uma parte importante da cadeia de valor do gás natural do campo de gás Shah Deniz, operado pela bp, no Azerbaijão.
Espera-se que a transação seja concluída no segundo trimestre de 2025, mas ainda precisa da aprovação dos reguladores e dos acionistas do TANAP. William Lin, vice-presidente executivo da bp para Gás e Energia de Baixo Carbono, afirmou: "Estamos muito satisfeitos em expandir nossa parceria com a Apollo e aprofundar nossa colaboração neste setor crítico de infraestrutura energética da Europa."
O TANAP atravessa a Turquia e tem cerca de 1.800 quilômetros de extensão, sendo a parte central do sistema de gasodutos SGC. O SGC transporta gás do campo Shah Deniz, operado pela bp na região do Mar Cáspio no Azerbaijão, para mercados europeus, como Itália e Grécia. Anteriormente, a Apollo e a bp já haviam concluído outro acordo, no qual a Apollo colaboraria com a bp para construir o TAP, a última seção do SGC.
Esta colaboração não se limita à aquisição de participação acionária, pois a bp e a Apollo também estão explorando oportunidades adicionais de cooperação, incluindo colaboração em infraestrutura, gasodutos e ativos de energia de baixo carbono.