A Ocyan assinou nesta semana um termo de cooperação com a Petrobrás para a segunda fase do desenvolvimento do projeto Robin, um robô de intervenção leve em poços de petróleo. A nova etapa terá duração de 20 meses, com um investimento de R$ 22 milhões realizado pela Petrobrás utilizando verba da cláusula de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
O objetivo da tecnologia, desenvolvida pela Petrobrás com o Senai Cimatec, tem o objetivo de evitar o alto custo do modelo tradicional que utiliza sondas de perfuração, com diárias que podem ultrapassar US$ 400 mil, para realização de atividades mais simples de intervenções leves, chamadas de light workover, como limpeza e desobstrução dos poços, trocas de válvulas e equipamentos da coluna de produção além do monitoramento de sensores.
Com o auxílio de uma embarcação de menor porte, o objetivo é que o robô permita intervenções muito mais ágeis, econômicas, seguras e ambientalmente sustentáveis, além de liberar as sondas para a função principal de perfuração pesada. “É um projeto inédito, revolucionário. Já tivemos a primeira etapa, realizada pelo Senai Cimatec, e agora entramos na fase 2, na qual vamos elevar o grau de maturidade tecnológica até o TRL 4. A expectativa é que tenhamos uma tecnologia comercial entre quatro a cinco anos”, afirma o gerente-executivo de Negócios Digitais e Tecnologia da Ocyan, Rodrigo Chamusca.