Em 17 de março, foi anunciado que o maior equipamento individual mundial de produção de hidrogênio por eletrólise de água PEM, localizado em Ludwigshafen, Alemanha, entrou oficialmente em operação. Esse equipamento industrial com capacidade instalada de 54 megawatts pode produzir estavelmente 1 tonelada de hidrogênio verde (sem carbono) por hora, estabelecendo um novo recorde na produção industrial de hidrogênio na Alemanha e inaugurando um novo caminho para a integração profunda do sistema de produção de hidrogênio a partir de energias renováveis e da produção química.
O projeto, que levou dois anos para ser construído, foi desenvolvido em conjunto por uma empresa e a Siemens Energy. O sistema inteiro integra inovadoramente 72 pilhas de eletrólise PEM. Com base nas medições, pode produzir 10.800 metros cúbicos padrão de hidrogênio verde por hora (cada pilha pode produzir 150 metros cúbicos padrão por hora). Com base nas datas de funcionamento anual, esse equipamento pode ajudar a reduzir 72 mil toneladas de emissão de gases de efeito estufa equivalentes a dióxido de carbono anualmente, o que é equivalente às emissões anuais de cerca de 48 mil veículos a combustível fóssil.
Esse projeto apresenta inovações em três aspectos: primeiro, adota a tecnologia da membrana de troca de prótons (PEM), que tem maior densidade de potência e capacidade de resposta dinâmica do que as eletrolíticas alcalinas tradicionais; segundo, insere diretamente o sistema de produção de hidrogênio de megawatt na produção química, conseguindo a conexão perfeita entre a produção de hidrogênio e o processo químico; terceiro, constrói a primeira rede industrial global de "integração do hidrogênio", garantindo a oferta de matéria-prima química e fornecendo hidrogênio para a região do Reno-Neckar, ajudando a construir a ecologia da economia do hidrogênio regional.
Esse projeto recebeu 124,3 milhões de euros de apoio financeiro do governo federal e do governo local da Alemanha, e a empresa também investiu cerca de 25 milhões de euros. Esse modelo de cooperação entre o governo e a empresa fornece um exemplo de financiamento para os projetos de descarbonização industrial.
Atualmente, embora as eletrolíticas alcalinas dominen a capacidade instalada global na produção de hidrogênio em um país, sua aplicação comercial ainda está em fase de exploração. Empresas nacionais também estão acelerando a transição para a produção de matéria-prima mais baixa em carbono. Essas iniciativas mostram que a indústria química desse país está avançando para a fase de "descarbonização profunda com hidrogênio verde".
A tecnologia da eletrólise PEM em larga escala na indústria marca o início de uma nova era da "substituição por hidrogênio verde" na indústria química. Com o avanço da política global de tarifa de carbono, a matéria-prima com baixo teor de carbono representada pelo hidrogênio verde se tornará um elemento-chave da competitividade internacional dos produtos químicos. A tecnologia desenvolvida nesse projeto não apenas fortalece a posição de liderança da empresa no campo da química sustentável, mas também fornece um caminho tecnológico replicável para a descarbonização da indústria química pesada global.